Grupo de Economistas algarvios, descendentes directos da Escola Fisiocrata do século XVIII (a Fisiocracia foi provavelmente a corrente mais inconsequente do pensamento económico)

quarta-feira, junho 30, 2004

Uma impossibilidade

Quero apenas alertar para a impossibilidade de alguma vez poder existir água em pó. Pensai nisso.

domingo, junho 27, 2004

Google acerta

Se repararem, existe no inicio um pequeno banner no topo deste blog. A publicidade é colocada automaticamente pelo Google (dono da Blogger), e permite rapidamente fazer uma busca no celebre search engine, para uma keyword que em principio estará relcionada com o tema do blog.

Depois de muitas tentativas infrutiferas, o Google finalmente acertou na palavra chave, ao considerar "economia" como o assunto que mais se fala no "Les economiste".

Só falta agora o site entrar na base de dados de Deus, e passarmos a figurar na SERP (Search Engine Results Page) do google para palavras como "fisiocracia".

Quando tal acontecer, estaremos mais proximos de ganhar notoriedade com a nossa inconsequência.

quarta-feira, junho 23, 2004

Os neo-fisiocratas são federalistas?

Tal como os fisiocratas defendiam o absolutismo como forma do garante de uma justa gestão da ordem natural, os neo-fisiocratas deverão ser federalistas para que a coordenação das ínumeras politicas fiscais faça sentido ao nivel global.

Um artigo a defender esta tese está neste momento a ser escrito, e explica entre outras, como a existência de um imposto único, pode trazer eficiência a uma economia supra nacional.

sexta-feira, junho 11, 2004

Lição de Política Económica Neo-Fisiocrata - Variáveis Inevitáveis

Penso que em determinadas situações a Política Económica se encontra com aquilo a que podemos chamar de "Variáveis Inevitáveis".

Quero referir-me a variáveis de tal modo exógenas, que a tentativa de um indivíduo tomar iniciativa de as controlar, ou delas tirar partido será, em todos os casos, infrutífera.

Tratam-se então de variáveis supra-exógenas, ou super-exógenas, com uma elasticidade infinitamente rígida, e que se imporão sempre à vontade dos agentes.

Teorema
De fronte de Variáveis Inevitáveis, a Política Económica é inconsequente.

terça-feira, junho 08, 2004

Postulado da Impossibilidade de Circulação da Moeda

Postulado
Prova-se ser inevitável que uma dotação de X u.m. se reduz gradualmente até ao momento n, e com isso a velocidade a que circula. Deste modo, é sucessivamente mais difícil manter uma velocidade de circulação constante, pois o Índice de Apego à Moeda aumenta na proporção inversa.

Este facto depende da propensão ao consumo do indivíduo i e do número de transacções que este consegue realizar, mantendo-se constante o estado anímico do mesmo, ainda que se tenha cruzado com Manuela Ferreira Leite, Paulo Portas, ou lhe tenha acontecido um outro infortúnio, como assistir a um sorriso de Durão Barroso.


Uma aplicação ao Modelo Poético Sobre a Economia Moderna

Sabe-se deste modelo que a Formiga trabalha todo o Verão para conseguir uma dada quantidade de bens que lhe permita gozar de um certo desafogo financeiro, enquanto a Cigarra goza dos benefícios do ócio.
Considere-se então uma versão de troca pura, em que 1 unidade do bem X = 1 unidade monetária.

O cabaz Y de bens de que a Formiga dispõe tem uma duração limitada, dada a Impossibilidade de circulação da Moeda, pelo que, em dada altura, deixa de ter qualquer dotação, não mais podendo fazer circular moeda, forçando-a a trabalhar no Verão seguinte.
A Cigarra, por seu turno, vê a sua situação agravar-se de forma exponencial. Não tendo dotação inicial tem que mendigar de imediato.

No Verão seguinte a Cigarra melhora a situação, com os proventos do contrato discográfico e dos concertos que realiza (especialmente no Entre-douro-e-Minho). Como se sabe, a Formiga falece de acidente no trabalho, muito provavelmente nas obras do Metro do Porto.

Teoria das Transacções Descontínuas

Uma transacçpão é sempre descontínua.

Por mais rápida que seja, possui dentro dos seus mecanismos, pausas divinas, semelhantes às improvisações de Monk.

Se assim é, porque é que todas as teorias económicas sobre os mercados, partem sempre do princípio da sua continuidade das trocas?

Há varios meses que tenho preparado um artigo que suprime esta lacuna teorica, e que entrará directamente para o repositório neo-fisiocrata.

Mais um tema em aberto, e que procurarei fechar.

(Theolonious Monk foi um pianista americano de jazz bastante original, quem quiser procurar uns mp3, aconselho o famoso tema "Blue Monk".

Google é Deus

E um dos mais eficientes da história.

Algum pedido ao velho Deus, levará anos a ser concretizado, quando o é.

Por outro lado, qualquer pergunta que se faça ao Google, é respondida em menos de 0,26 segundos e com milhões de soluções diferentes.

Nota para recordar - preço

O preço é a imagem do valor de um produto.

Distorcer espelhos é uma arte.

quinta-feira, junho 03, 2004

Modelo poético sobre a economia moderna

Nomenclatura:
t – tempo
t + i :
Inverno se i impar
Verão se i par

Período t
Formiga:
Gasta unidades de tempo em trabalho (o capital é da natureza), cujo rendimento é gasto em bens de consumo (uma parcela que academicamente se considera entre 0 e 1, mas que a experiência mostra situar-se na casa dos 80%) e poupando para o período seguinte.

Cigarra:
Gasta unidades de tempo em lazer

Período t+1
Formiga :
O rendimento poupado em t, é gasto em bens de consumo. Gasta um quarto de unidades de tempo em lazer, e três quartos na planificação e melhoria das actividades a exercer no período seguinte.

Cigarra:
Ao não ter salvaguardado o consumo intertemporal, é obrigada a refugiar-se e a mendigar à porta de centros comerciais gigantes, onde conhece um caça talentos que procura o último elemento de uma girls band. Lança um álbum a solo e pensa na internacionalização.

Período t+2
Formiga :
Morre vitima de um acidente de trabalho.

A critica de Canário (Corolário único)
Quem considera o acaso como algo negligenciável, terá em mãos uma teoria que só se aplica a pessoas que têm uma vida monótona, e que nunca conheceram a sorte ou o azar.

quarta-feira, junho 02, 2004

Contributo para a criação de um novo modelo fisiocrático

Após árdua reflexão, penso que deveremos também reformular um dos presssupostos basilares dos nossos predecessores.

Nos dias actuais, a crença num deus superior, tal como consideravam os nossos mentores, e tendo em diversos séculos de investigação científica e teorização, dá uma ideia de pouco cientifismo. Creio que devemos encontrar uma nova proposta para aquilo a que os mestres denominavam de "ordem natural".

Proponho então, que, a partir de hoje, e em consonância com o corolário em preparação pelo nosso companheiro, acerca da "Falácia de Pareto", consideremos que a emanação que rege a acção humana seja, à falta de melhor, o savoir-faire, em respeito à francofonia da nossa corrente de pensamento.
Naturalmente que aqui teremos que entrar em linha de conta com a teoria darwinista da sobrevivência dos mais capazes, mas tendo sempre em atenção que a capacidade de iniciativa do indivíduo tem algo de irracional e inconsciente, e portanto de inexplicável, ou seja quase supra-humano.

Considero que, deste modo, e não desvirtuando aquilo que das mantes brilhantes dos nossos antecessores resultou, teremos uma base sobre a qual trabalhar, e quem sabe, poderemos então encontrar a origem das classes e as suas respectivas divisões.

Deixo à apreciação dos restantes esta minha ousadia de alteração da palavra daqueles a quem procuramos seguir.

terça-feira, junho 01, 2004

A Neo Fisiocracia existente

Um tal de Harry Hillman Chartrand, um doutorado da Universidade de Saskatchewan, tem um paper de 2002 dedicado à neo-fisiocracia.

Ainda não tive tempo de o ler, mas é a unica coisa com alguma profundidade, a intitular-se como neo fisiocrata.

Neo Physiocracy: Biology, Economics & Epistemology